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Alguns olhares, algumas reflexões sobre momentos na jornada do turismo, do esporte, da fotografia e de outras paixões. Professora universitária, mulher, pesquisadora e viajante do mundo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Volta ao Pedal...em grande estilo!

Engraçado como a vida é e as coisas “da vida” são. Amo uma série de pequenas coisas que ao longo de uma jornada de quase 10 anos aprendi a conquistar, ceder, ter e perder. Ora porque estava muito longe de minhas possibilidades (como fazer uma viagem ao exterior) ou porque o horário de trabalho não viabilizava (como voltar ao pedal urbano), ou ainda, por falta de grana, de disposição, etc e tal.
Mas como tudo na vida, temos sempre a oportunidade de rever, reajustar, resignificar e reconstruir. Eis que hoje, após um longo tempo sem escrever, venho muito feliz, postar alguns registros de conquistas que nestes últimos 5 meses foram acontecendo e por mais insignificantes que possa parecer para alguns, para mim, nossa, foram conquistas ENORMES.
Primeiro, superar uma delicada cirurgia em meu joelho esquerdo, no qual tenho uma prótese de um ligamento e me rendeu 1 ano de superação, malhação e dedicação, para voltar a “andar” e poder pensar em coisinhas como “dar uma carreirinha” ou pedalar (coisa que eu AMO) ou ainda dançar (paixão primeira) ou ainda usar um salto com segurança (coisas de mulher, risos). Parecem coisinhas bobas não é? Mas para mim...nossa só eu sei. No dia em que o médico disse: “agora você pode voltar a uma rotina, lenta, mas pode”...Perguntei: “JÁ POSSO PEDALAR?”.
E o medo foi substituído por obstinação e o auxílio de pessoas otimistas e amigas, que sempre me davam um apoio aqui e outro ali e pronto, o Grande Dia chegou. Ah, mas não foi aqui no Brasil, engraçado como as coisas são. Minha primeira viagem ao exterior veio antes, engraçada como as coisas são. Pude conhecer a vida de bike em Amsterdam e ficar ainda mais apaixonada, pois a cidade é toda organizada para quem utilizada da bicicleta para locomoção: sinalização, sinais, respeito e amor, pela saúde e claro, pela natureza. Foi incrível. Falarei dessas experiências mais na frente, tenho muito que relatar desses países visitados na Europa: Frankfurt, Londres e Amsterdam e claro, muitas fotos.
Pois bem, voltando ao pedal, exatamente no dia 16 de julho, superada umas questões de saúde, retornei ao pedal em grande estilo, participando de um movimento “Pro-Ciclovias” que fez um percurso de 37km, em uma velocidade média de 20km/h, com 4 horas de duração. Nossa, pensei não dar conta, mas consegui. E assim foi no dia seguinte, 1º passeio de pedal feminino, o “Guerreiras do Pedal”, com uma média de 18km/h, com um percurso de 35km, em 3 horas de duração. E hoje, dia dessa postagem, minha alegria foi ainda maior, pois fiz o percurso ao Marcos Freire II, com medo de não dar conta e foi fantástico observar a conquista de uma subida, singela, mas puxada e a belíssima paisagem, que, ora, consegui observar exatamente por estar em perfeita sintonia com a bike e meu espírito...Ai que felicidade, vocês não tem noção.
Perceber o reflexo da luz azul da ponte Construtor João Alves nos barquinhos dos pescadores da Orlinha do Bairro Industrial; ver a lua por detrás das nuvens, surgindo lentamente e iluminando o Rio do Sal, ao passar por cima da ponte Nossa Senhora do Socorro/Aracaju e perceber o Centro Histórico da Cidade de Aracaju, em total silêncio, rompido pelo enorme grupo do Pedal Livre e observar, tão sutilmente, a iluminação do Palácio Museu e o alinhamento da história de nossa cidade, tão lindamente cálida no silêncio da noite, foi o complemento de uma paz interior incrivelmente sentida em meu ser.
Enfim, superação, conquista e persistência seriam as palavras para descrever, neste momento, a minha satisfação comigo mesma, pois, apesar de alguns contratempos, consegui não desistir de um sonho: voltar a pedalar. Assim meus amigos, NUNCA desistam de seus sonhos. Reconstruam as estratégias e sigam em frente.

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Ministro do Trabalho recebe Instituto Brasileiro de Turismólogos

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, recebe na próxima terça-feira (08/02), representantes do Instituto Brasileiro de Turismólogos na esplanada dos Ministérios em Brasília, DF.

Filiado ao Partido Democrático Trabalhista – PDT, Carlos Lupi está no comando do ministério desde 29 de março de 2007, será a primeira vez que categoria busca aproximação para reivindicar direitos e apresentar propostas. Um momento histórico!

Será apresentado estudo da situação do turismólogo em todo Brasil, realizado no último ano pelo IBT, aponta que mais de 40% dos bacharéis em turismo formados não atuam no setor. (mais informações)

Na pauta:

*Agilidade no processo de reconhecimento do turismólogo na Classificação Brasileira de Ocupações - CBO;
*Apoio na interlocução com o Ministério do Planejamento para inclusão do turismólogos no plano de cargos do governo federal;
*Ações de qualificação profissional atraves do PNQ – Plano Nacional de Qualificação do FAT;
*Elaboração de relatório estatísticos dos últimos 10 anos da cadeia produtiva do turismo;

Fonte: http://www.turismologos.org.br

Roteiros Turísticos pelo mundo

ROTEIRO PORTUGAL

Dia Inteiro


Programa: ESTORIL – CASCAIS – CABO DA ROCA – SINTRA

Grupo até 8 pessoas - € 40,00 por pessoa (mínimo 2 pessoas)

Contactos: Luciana Gusmão (351) 91 293 1411 / 21 409 4872

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Saída de Lisboa com destino à famosa costa do Estoril, com clima temperado todo o ano, belíssimas praias e uma colecção de vistas históricas. Carcavelos é conhecida pela sua praia arenosa e a sua fortaleza do século XVII – a maior de Lisboa. Em torno a São Pedro, São João e Santo António do Estoril as praias adquirem mais arribas com compartimentos arenosos na parte inferior dos palácios aristocráticos, chalés de luxo, refúgio de reis exilados e políticos. A cosmopolita cidade do Estoril oferece a bonita praia do Tamariz e o maior casino da Europa, seus jardins, cafés e esplanada. O porto pesqueiro de Cascais rapidamente passou a ser um elegante e cosmopolita recurso costeiro, donde há uma satisfatória vista da baía do Estoril e podem observar-se os típicos barcos pesqueiros que descarregam o peixe, uma marina e um castelo. Seguimos pelo passeio marítimo com praias rochosas e arenosas e a pitoresca falésia – a Boca do Inferno – uma gruta cavada pelas ondas que chocam na rocha e se desfazem em espuma rugindo e bramando. E depois vem Guincho, uma extensa praia de areia e bastante ventosa, protegida por dunas, um verdadeiro paraíso para surfistas. Subimos a montanha por uma estrada serpentiforme com fabulosas vistas do litoral e chegamos ao cabo da Roca – o ponto mais ocidental da Europa continental, promontório da montanha de Sintra, uma alta falésia de granito, de 144 metros de altura, com uma fantástica vista da costa. Continuação pela exuberante montanha de Sintra e seus jardins – o Glorioso Eden – por estradas sinuosas circundadas de varias espécies de plantas, colinas místicas decoradas de palácios de contos de fadas e exuberantes chalés, que encantou visitantes durante séculos. A cidade histórica de Sintra é património da UNESCO. Consta de um encantador labirinto de estreitas ruas recurvadas com sumptuosos e seculares palacetes, que se dissimulam por detrás das paredes líquen-cobertas, enquanto as refinadas lojas locais de pastelaria proporcionam as famosas ‘queijadas de Sintra’ (confeitaria com queijo) e os ‘travesseiros’ (doce de ovos e amêndoa) e o vinho da região. A cidade está também cheia de lojas de artesanato que transbordam de várias artes locais como a cerâmica e os bordados. Orgulhosa da sua história, esta vila é dominada pelas 2 chaminés cónicas do Palácio Nacional de Sintra do século XIV, o palácio real mais antigo de Portugal, onde os conquistadores do mar programaram as suas viagens. Continuamos até um dos pontos mais elevados da montanha, por uma estreita e empinada estrada do bosque de Sintra, passando perto do misterioso Castelo Mouro. O palácio da Pena e o seu parque circundante, elevam-se a 500 metros sobre o nível do mar, com uma profusão de modelos ecléticos (mourisco, barroco, gótico, renascentista, manuelino), sobre um promontório rochoso, apropriado a um castelo. De regresso a Lisboa, passamos diante do palácio de Queluz, do século XVIII, o Versalhes Português.